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TRANSEUNTES

Criado em abril de 2012, o grupo de pesquisa"Transeuntes: Estudos sobre performance e Teatro performativo" foi formado a partir da necessidade de artistas em ampliar os estudos sobre as intervenções performáticas nas ruas. Em parceria entre Professores e Alunos do Curso de Teatro (COTEA) da UFSJ (Universidade Federal de São João Del Rei), o projeto consiste, entre outros pontos, em estudos teóricos sobre determinados autores que abordam o teatro nas ruas e em experimentações práticas que visam inserir o espectador transeunte na construção dos processos criativos, a partir das temáticas referentes às abordagens atuais. A pesquisa tem como principal objetivo investigar as propostas de estreitamento entre a cena contemporânea e o espectador transeunte nas ruas de São João Del-Rei, visando analisar a inserção do público como participante das ações performáticas, na busca de:

(...) Utilizar o ambiente urbano de maneira diferente das prescrições implícitas no projeto de quem o determinou; enfim, de dar-lhe [espectador-cidadão] a possibilidade de não assimilar, mas de reagir ativamente ao ambiente. (ARGAN, 1998, p. 219)

Os membros atuais do grupo Transeuntes são:

Professores - Ines Linke e Marcelo Rocco.

Alunos - Débora Trierweiler; Diego Souza; Diogo Rezende; Fernanda Junqueira; Gabriela Ferreira; Guilherme Soares; Halina Cordeiro; Henrique Chagas; Isabela Francisconi; Kauê Rocha; Nathan Marçal; Paula Fonseca; Rick Ribeiro; Tatiane Talita.

domingo, 15 de novembro de 2015


XIII SEMEX UFSJ:

Os desafios da produção artística no âmbito científico e acadêmico

A XIII Semana de Extensão Universitária da UFSJ foi palco para o espetáculo Deus é Fiel-Marca Registrada, apresentado pelo grupo Transeuntes o espetáculo performativo aborda temas como o lucro a partir da fé alheia, a homofobia, a submissão da mulher na atualidade, os extremismos religiosos que atacam e desprezam as identidades1. A apresentação aconteceu no campus Santo Antonio da Universidade Federal de São João del-Rei. O grupo se apropriou da fisicidade do campus através das ocupações prévias e a elaboração de um mapa indicando os novos espaços para a antiga estrutura cênica. O público foi receptivo e ao final aconteceu uma discussão construtiva sobre a encenação.
Mas, a inflexibilidade de algumas pessoas acentuou o preconceito vívido pelas minorias representadas no espetáculo. O Spotted UFSJ (uma página do facebook em que a autoria do post não é revelada) registrou o incômodo que o espetáculo ocasionou ao campus CSA.
A intolerância frente a arte por parte de alguns estudante, foi evidenciada por “ataques anônimos” na internet, suscitando a discussão da utilização dos espaços públicos e problematizando a questão da representação da minorias em obras de arte. A seguir, um exemplo sobre as postagens que emergiram no Spotted2 UFSJ:
e esse pessoal do CTAN que se desloca ao CSA para atrapalhar as aulas e o dia a dia das pessoas que trabalham aqui?Um grande VTNC SIM pro pessoal que tumultuou o pátio do CSA essa semana!se é teatro,dança,roda de viola,oferenda.FODA-SE! Vcs estão atrapalhando as atividades academicas no CSA seus merdinhas! Pensem bem antes de voltar aqui ou vai sair ruim pra vocês!
Vai tomar no %# esse povo do teatro,esse povo tem o direito de ir e vim quando quiser, gritar ou não andar com roupa ou despido, o CSA é tão meu quanto seu caralho só queremos que pare com essa piraca de gritaria e desses batuque com volume exagerados. não é possível que o espetáculo não pode ser mais baixo caramba. Pessoalmente acho super interessante essa atitude de vim apresentar em outro campus, porém da maneira que está acontecendo não dá, pensem um pouco antes de sairem fazendo essas coisas e larguem de ser individualistas e pensarem apenas no próprio beneficio, CARAMBA.”






1 Texto retirado da sinopse do espetáculo.

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