Bem Vindo!

TRANSEUNTES

Criado em abril de 2012, o grupo de pesquisa"Transeuntes: Estudos sobre performance e Teatro performativo" foi formado a partir da necessidade de artistas em ampliar os estudos sobre as intervenções performáticas nas ruas. Em parceria entre Professores e Alunos do Curso de Teatro (COTEA) da UFSJ (Universidade Federal de São João Del Rei), o projeto consiste, entre outros pontos, em estudos teóricos sobre determinados autores que abordam o teatro nas ruas e em experimentações práticas que visam inserir o espectador transeunte na construção dos processos criativos, a partir das temáticas referentes às abordagens atuais. A pesquisa tem como principal objetivo investigar as propostas de estreitamento entre a cena contemporânea e o espectador transeunte nas ruas de São João Del-Rei, visando analisar a inserção do público como participante das ações performáticas, na busca de:

(...) Utilizar o ambiente urbano de maneira diferente das prescrições implícitas no projeto de quem o determinou; enfim, de dar-lhe [espectador-cidadão] a possibilidade de não assimilar, mas de reagir ativamente ao ambiente. (ARGAN, 1998, p. 219)

Os membros atuais do grupo Transeuntes são:

Professores - Ines Linke e Marcelo Rocco.

Alunos - Débora Trierweiler; Diego Souza; Diogo Rezende; Fernanda Junqueira; Gabriela Ferreira; Guilherme Soares; Halina Cordeiro; Henrique Chagas; Isabela Francisconi; Kauê Rocha; Nathan Marçal; Paula Fonseca; Rick Ribeiro; Tatiane Talita.

terça-feira, 29 de abril de 2014

6°CBEU

Consumo e tragédia serão temas de espetáculo no 6º CBEU

TEXTO PUBLICADO PELO EVENTO 6°CBEU - 2014
Grupo de teatro da Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ) vai apresentar a peça “Morra!”
Criticar a lógica do capitalismo que não dispensa nem a morte para a obtenção do lucro é a proposta do espetáculo Morra! Mas antes confira nossas liquidações, que vai se apresentar em Belém durante o 6º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (CBEU). A peça é resultado da união entre o projeto de extensão em Artes denominado Urbanidades, coordenado pelo professor do curso de Teatro da Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), Marcelo Rocco, e o grupo de pesquisa Transeuntes: Estudos sobre Performance, que atua no mesmo projeto.
Sob a perspectiva da tragédia, consumismo e sensacionalismo, o espetáculo aborda a morte violenta de uma adolescente e o quanto a sociedade tenta lucrar com o evento, desde a representação sensacionalista nos veículos de comunicação aos comerciantes que vendem camisas com fotos da garota. A peça tem o objetivo de criticar a lógica do capitalismo e sua busca desenfreada pelo lucro, em que a morte vem se destacando como gerador de renda.
Segundo Rocco, o grupo Transeuntes, que faz parte do projeto de Extensão Urbanidades, surgiu em meio à necessidade de ampliar os estudos sobre as intervenções performáticas dos artistas nas ruas, e o resultado da pesquisa originou o espetáculo.
A estratégia para prender a atenção do público está no formato da encenação do grupo que, diferente da tradicional apresentação no espaço cênico dos teatros, é realizada em ruas e espaços alternativos. “O jogo que sempre fazemos no grupo é baseado nas relações de ironia e sarcasmo, pois acreditamos que estes recursos teatrais (e linguísticos)  possam chegar de forma ampla e provocativa ao espectador, pois a ideia é sugerir, e não fechar a obra”, afirma.
O espetáculo tem duração de 50 minutos e a censura é 16 anos.
http://www.6cbeu.ufpa.br/index.php/noticias/ultimas-noticias/67-consumo-e-tragedia-serao-temas-de-espetaculo-no-6-cbeu

segunda-feira, 28 de abril de 2014

MORRA! em FESTA!


O Festival de Teatro de Araguari - Mg que aconteceu  do dia 17 ao dia 21 de Março de 2014 e teve como tema: Por espaços e linguagens existem limites? 

Fotos: Felipe Ivanicska 

A organização do FESTA 

Uma equipe dedicada e bastante atenciosa, tratou de alojar e alimentar a todos que participavam do evento com seus respectivos espetáculos. Muito solícitos, os produtores e apoiadores do evento certificavam se para que tudo corresse bem durante as apresentações atendendo a todos os pedidos feitos pelos grupos. Para um evento que acontece pela segunda vez, tudo deu se em perfeita ordem.

















MORRA!

O grupo Transeuntes foi selecionado para apresentação do espetáculo Morra! Logo no primeiro dia, acontecendo esta, as 16:45 no BosquJohn Kennedy localizado na região central da cidade. A escolha do espaço dentro do Bosque, se deu a partir da cena do estupro, já que para esta, é necessário um lugar fechado ou semi-fechado, onde a faixa etária dos espectadores possa ser notificada para nenhum constrangimento posterior. Os espaços escolhidos beneficiaram o espetáculo mesmo sem sua iluminação proposta inicialmente. O público esteve composto de jurados, participantes do FESTA e pessoas que transitavam pelo bosque. A apresentação ocorreu dentro da hora prevista sem qualquer tipo de problema. 
















As peças apresentadas 

De variados lugares, o festival recebeu grupos com linguagens diferentes e a maioria deles amadores. 3 ou 4 peças eram apresentadas durante a tarde e a noite, todos os dias. Muito que se viu, foram jovens com vontade de fazer teatro e que até mesmo com o pouco recurso que vos é oferecido, ele acontece. Dentro e fora de suas cidades, estendendo se a festivais como FESTA. Tecnicamente pouco equipado, mas com muita garra e cuidado.  As apresentações aconteceram em uma capela desativada e em algumas praças da cidade. 



 A premiação no Transeuntes 

premiação homogênea no geral. O transeuntes recebeu 10 indicações e 3 prêmios, sendo eles: Melhor ator coadjuvante de Júnio Carvalho, Melhor figurino e Melhor direção para Marcelo Rocco.







Morra! enquanto Transeuntes! 

O Transeuntes, se faz mais nítido a medida que se apresenta. Com seus erros e acertos, o grupo busca sempre um melhoramento enquanto atores/performers ouvindo e discutindo sobre o desempenho da apresentação. Nossa busca por um teatro político, fica cada vez mais forte  a cada vez que discutimos sobre as questões que afligem o público e suas opiniões a respeito dos questões sobressaltadas em forma sarcásticas que são evidenciadas na peça. Com intuito de salientar reflexões no espectador, o Transeuntes segue, da forma mais dialógica possível com os integrantes do grupo e com aqueles que assistem para um teatro cada vez mais consistente e consciente de si mesmo, pois o teatro acontece a medida que a necessidade se faz presente.








Iolanda de Lourdes

Discussão acerca do video do vlogueiro Felipe Neto

Essa semana, discutimos online sobre um assunto que esta sendo bastante polêmico na internet, a eleição da atriz Lupita Amandi Nyong'o como a mulher mais bonita do mundo pela revista Vogue.

"Esse vídeo está rodando na net. Achei que devia postar para discutirmos à respeito por que esse rapaz " fala com muita propriedade" sobre a beleza. Vamos discutir o preconceito imbuído e seu questionamento sobre a beleza de Lupita? Postem suas opiniões!



  • Marcelo Rocco ele se esquece da importância na valorização da estética do negro, gerando um outro olhar sobre o negro, de autoestima.
  • Marcelo Rocco será que, independente do lucro, não é melhor começar a ter outros olhares sobre o que é belo?
  • Marcelo Rocco VEJA A RESPOSTA DO MEU PSEUDONIMO
  • Marcelo Rocco 
    QUE BOM QUE PARA VOCÊ O OLHAR SOBRE A MULHER NEGRA DEVE SE MANTER SEMPRE NO MESMO LUGAR. O QUE FAZ VOCÊ PENSAR QUE ISTO É APENAS UMA ESTRATÉGIA DE MARKETING PARA VENDER A REVISTA E POLEMIZAR? E MESMO QUE SEJA, PARA VOCÊ É MELHOR QUE SE MANTENHA SEMPRE OS MESMOS PADRÕES DE BELEZA JÁ IMPOSTOS ANOS E ANOS PELA MÍDIA? NÃO DEVEMOS MUDAR? SERÁ QUE VOCÊ NÃO PREFERE OS NEGROS NO MESMO LUGAR SUBALTERNO QUE SEMPRE ESTIVERAM? COMO O CASO DA MULHER QUE É NEGRA E SERVE O CAFÉ PARA VOCÊ? POR FAVOR, NÉ? O SEU DISCURSO SOBRE O "BELO" É EQUIVOCADO, POIS TALVEZ ELA NÃO SEJA O SEU PADRÃO DE BELEZA E É RICA E NÃO FICA SERVINDO CAFEZINHOS NEM LIMPANDO A BUNDA DE BABAQUINHAS BURGUESES,
  • Camelia Amada Guedez Pra começar eu vejo muita incoerência no discurso dele. Ele quer criticar padrões de beleza mas se baseia totalmente neles. Minha opinião no momento, digo no momento pq não tenho problemas em mudar de opinião quando sou convencida por argumentos sensatos, é: primeiro:Acho uma eleição de a mais bonita do mundo idiota. confesso que não vi a reportagem da revista em questão mas acho mais valido ampliar a visão pra diversas belezas do que eleger uma e querer coloca-la como lei a partir da importância da publicação. A Lupita é bonita? Sim, muito e não "bonita dentro de suas características étnicas" como foi dito, coisa que eu acho tbm idiota de se dizer. Ela é bonita pq pra mim é agradável de ver a figura dela, o que me faz pensar sobre a subjetividade do belo.Acho relevante, nesse mundo de padrões rígidos empurrados pela mídia que uma mulher negra, figure a capa de uma revista em uma matéria que fala sobre beleza. acho que isso pode ajudar na valorização e na auto estima sim, afinal pra uma população tão discriminada é muito bom se ver de forma diferente mas me pergunto porque sempre que falamos de resgate de auto estima caímos no velho concurso de beleza.pra terminar, eu acho o felipe neto bobo, muito mas o vídeo dele tem valor ao colocar em voga certos assuntos inclusive a bobagem dele. refletir sobre padrões só nos ajuda a derruba-los mais facilmente. num sei se me fiz entender. um comentário é pouco pra mim. rsrsr falo demais!
  • Camelia Amada Guedez o que fica pra mim tbm Marcelo é que falar que uma mulher negra é bonita causa muta polemica.
  • Marcelo Rocco este é o ponto, ele não percebe que o discurso preconceituoso é dele, por não acreditar, não se sentir convencido do "belo" proposto pela revista. Camelia Amada Guedez
  • Iolanda De Lourdes Certo que se fosse mais uma mulher branca na capa da vogue, independente desse garoto te-la achado bonita ou nao, nem se quer cogitaria a hipótese de se fazer um video. As pessoas se sentem incomodadas so pelo fato da mulher que esta na capa de uma revista tao famosa, ser negra. esse imbecil questiona nao so essa posicao, mas tambem questiona o padrao de beleza da mulher indiretamente. pois ele nao acha lupita bonita. isso e a opiniao dele, que ve a beleza europeia como unica possibilidade do belo. lamentavel tanta gente seguir esse garoto vendo seus videos...
  • Iolanda De Lourdes de fato, a revista esta lucrando, mas isso nao e agora por ter uma negra na capa. a revista e um sucesso independente de brancas e negras na capa. Muita desculpa esfarrapada dizer que a revista esta se aproveitando dela para lucrar. e ainda mesmo se fosse, concordo com voceMarcelo Rocco, estao ainda ressaltando uma beleza negra que carrega com ela toda a carga de ser estigmatizada pela sua cor. que bom que algo de certa forma esta sendo questionado e posto a prova. Os racistas se debatem. hahaha
  • Sabrina Mendes Como ele, acho uma merda escolher alguém pra ser considerado o mais bonito (a) do mundo, independente de qualquer característica da pessoa.
    Mas já que existe essa classificação, acho importante que uma mulher negra seja também classificada como a mais bela do mundo.

    Não gosto de certas definições, e quando se diz que fulano é o mais bonito do mundo, teremos então um ponto para alcançar, todos com a mesma cara e o mesmo corpo, 
    excluindo qualquer beleza diferente daquilo.
    Para mim, o ideal seria que essas premiações de beleza não existissem mais.