O Festival de Teatro de Araguari - Mg que aconteceu do dia 17 ao dia 21 de Março de 2014 e teve como tema: Por espaços e linguagens existem limites?
Fotos: Felipe Ivanicska
Uma equipe dedicada e bastante atenciosa, tratou de alojar e alimentar a todos que participavam do evento com seus respectivos espetáculos. Muito solícitos, os produtores e apoiadores do evento certificavam se para que tudo corresse bem durante as apresentações atendendo a todos os pedidos feitos pelos grupos. Para um evento que acontece pela segunda vez, tudo deu se em perfeita ordem.
MORRA!
O grupo Transeuntes foi selecionado para apresentação do espetáculo Morra! Logo no primeiro dia, acontecendo esta, as 16:45 no Bosque John Kennedy localizado na região central da cidade. A escolha do espaço dentro do Bosque, se deu a partir da cena do estupro, já que para esta, é necessário um lugar fechado ou semi-fechado, onde a faixa etária dos espectadores possa ser notificada para nenhum constrangimento posterior. Os espaços escolhidos beneficiaram o espetáculo mesmo sem sua iluminação proposta inicialmente. O público esteve composto de jurados, participantes do FESTA e pessoas que transitavam pelo bosque. A apresentação ocorreu dentro da hora prevista sem qualquer tipo de problema.
As peças apresentadas
De variados lugares, o festival recebeu grupos com linguagens diferentes e a maioria deles amadores. 3 ou 4 peças eram apresentadas durante a tarde e a noite, todos os dias. Muito que se viu, foram jovens com vontade de fazer teatro e que até mesmo com o pouco recurso que vos é oferecido, ele acontece. Dentro e fora de suas cidades, estendendo se a festivais como FESTA. Tecnicamente pouco equipado, mas com muita garra e cuidado. As apresentações aconteceram em uma capela desativada e em algumas praças da cidade.
A premiação no Transeuntes
A premiação homogênea no geral. O transeuntes recebeu 10 indicações e 3 prêmios, sendo eles: Melhor ator coadjuvante de Júnio Carvalho, Melhor figurino e Melhor direção para Marcelo Rocco.
Morra! enquanto Transeuntes!
O Transeuntes, se faz mais nítido a medida que se apresenta. Com seus erros e acertos, o grupo busca sempre um melhoramento enquanto atores/performers ouvindo e discutindo sobre o desempenho da apresentação. Nossa busca por um teatro político, fica cada vez mais forte a cada vez que discutimos sobre as questões que afligem o público e suas opiniões a respeito dos questões sobressaltadas em forma sarcásticas que são evidenciadas na peça. Com intuito de salientar reflexões no espectador, o Transeuntes segue, da forma mais dialógica possível com os integrantes do grupo e com aqueles que assistem para um teatro cada vez mais consistente e consciente de si mesmo, pois o teatro acontece a medida que a necessidade se faz presente.
Iolanda de Lourdes
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