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TRANSEUNTES

Criado em abril de 2012, o grupo de pesquisa"Transeuntes: Estudos sobre performance e Teatro performativo" foi formado a partir da necessidade de artistas em ampliar os estudos sobre as intervenções performáticas nas ruas. Em parceria entre Professores e Alunos do Curso de Teatro (COTEA) da UFSJ (Universidade Federal de São João Del Rei), o projeto consiste, entre outros pontos, em estudos teóricos sobre determinados autores que abordam o teatro nas ruas e em experimentações práticas que visam inserir o espectador transeunte na construção dos processos criativos, a partir das temáticas referentes às abordagens atuais. A pesquisa tem como principal objetivo investigar as propostas de estreitamento entre a cena contemporânea e o espectador transeunte nas ruas de São João Del-Rei, visando analisar a inserção do público como participante das ações performáticas, na busca de:

(...) Utilizar o ambiente urbano de maneira diferente das prescrições implícitas no projeto de quem o determinou; enfim, de dar-lhe [espectador-cidadão] a possibilidade de não assimilar, mas de reagir ativamente ao ambiente. (ARGAN, 1998, p. 219)

Os membros atuais do grupo Transeuntes são:

Professores - Ines Linke e Marcelo Rocco.

Alunos - Débora Trierweiler; Diego Souza; Diogo Rezende; Fernanda Junqueira; Gabriela Ferreira; Guilherme Soares; Halina Cordeiro; Henrique Chagas; Isabela Francisconi; Kauê Rocha; Nathan Marçal; Paula Fonseca; Rick Ribeiro; Tatiane Talita.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

TEORIA DA DERIVA..
Fluxo de Leitura do Texto "Teoria da Deriva de Guy Debord".

"Deriva rompendo práticas dominantes.
Deriva como comportamento lúdico-construtivo...brincando e construindo. Deriva usada como experiência direta e viva. Psico-geográfico é o que o espaço produz na mente. Renunciar a uma direção que talvez seja imposta. Não há um lugar certo. A Deriva é o se deixar levar, dominação de várias geografias. A ação dominante de atrações deve ser considerada na deriva, perceber o traçado da deriva de maneira psico-geograficas ou não, fazer uma deriva sem pensamento prévio. Fazer um circuito previamente proposto não é necessariamente obrigatório na deriva. Ruptura de campos do acaso. Os acasos na deriva são diferentes de um passeio; isso não é necessariamente correto. Fazer uma deriva, conforme alguns surrealistas fizeram com um plano espacial determinado, não é o objetivo da deriva.
Os homens não podem ver nada além deles mesmos, isso é necessário pensar. É desejável de 1 a 3 participantes. Cada um pode ter sua própria deriva, isto tem a ver com o percurso psico-geográfico. Últimas horas da noite são impróprios da deriva. A deriva em breves instantes, ou em muitos dias, 3 a 4 dias. Sucessão de derivas, onde começa uma deriva ou onde acaba a outra?
Campo espacial da deriva traz resultados emocionais. Mudança pessoal num táxi, caso necessário.
Campo espacial não ultrapassa a cidade, nem as periferias. Estudos de cartas comuns ou psico-geográficas.
Encontro possível, em partes já foram escolhidos, pode ser um imprevisto. Tornar uma evolução imprevista é acontecer nos sentimentos.
Deriva preconiza toda sorte de labirinto."





Branca Marília Ribeiro
27.09.2012

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